Pensei ter ouvido grilos até pouco tempo, como se estivessem cantando
aos céus e tentando contar as estrelas dando-lhes nomes...
Enquanto vejo paredes brancas e
desenho estrelas aqui dentro, eles cantam e contam lá fora. Simples né.
É
constante o desejo de sentir o gosto da vontade de estar junto, de estar
dentro, de estar certo, ser intenso, ser único. Único é ser teu, desenhar nas
tuas paredes a história do depois.
Pode até ser antes mesmo do que
se pensa, quem sabe até depois.
O que
importa é contar estrelas com cantar de grilos.
Às vezes ouço melodias que de olhos fechados parecem
águas-vivas bailando fluorescente sem rumo... Eu fecho os olhos e te sinto... Te
sinto me levar...me levar...
Me leva.