='body-fauxcolumns'>

domingo, 31 de março de 2013




Estranho escutar esse silêncio que ensurdece por dentro.
Outrora ouvia leve e tranquilizante soar de voz...
Até no sono... Aqui mesmo em sonho; enquanto o sol batia na janela e escancarava as portas e revelava qualquer oculto.
Ocultos estes que escondem os olhos...
Olhos tais que se escondem pra nem ver... nem sentir...nem viver.

Fechar os olhos é ver filme em tela livre, onde sabe-se lá quem transformou o longa em vida real... Entre uma cena e outra talvez haja algo que só quem produz é que sabe...esquece o pause...deixa rodar... apaga a luz, câmera,  e ação.

sábado, 30 de março de 2013




"Seria ótimo um dia pra trocar as estrelas do lugar, atirar pensamentos abismo abaixo quem sabe até afogar disritmias, seria mesmo? 
Põe-se o teto no chão, a rodar, põe a sala de estar mais pra lá, atire tudo, na mira errada, desperdice os alvos, não economizando miras pra depois...depois..
dê dois...nós dois, nós...
Ora pois..."

sexta-feira, 16 de novembro de 2012




Pensei ter ouvido grilos até pouco tempo, como se estivessem cantando aos céus e tentando contar as estrelas dando-lhes nomes...
Enquanto vejo paredes brancas e desenho estrelas aqui dentro, eles cantam e contam lá fora. Simples né.

É constante o desejo de sentir o gosto da vontade de estar junto, de estar dentro, de estar certo, ser intenso, ser único. Único é ser teu, desenhar nas tuas paredes a história do depois.
Pode até ser antes mesmo do que se pensa, quem sabe até depois.
O que importa é contar estrelas com cantar de grilos.

Às vezes ouço melodias que de olhos fechados parecem águas-vivas bailando fluorescente sem rumo... Eu fecho os olhos e te sinto... Te sinto me levar...me levar...
Me leva.


terça-feira, 22 de maio de 2012



                                    

“O coração está aos pulos, como corre as pernas na avenida.
Mil vezes joguei-me da varanda, e apenas uma renasci, 
em forma de flor que brota da terra sem dizer por quê.
Entre cheiros e sons, o mundo a girar...”